A potência instalada de energia solar no país ultrapassou a das termelétricas a gás natural e de biomassa. Atualmente, só fica atrás da hídrica e eólica.



Segundo um levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a energia solar se tornou a terceira maior fonte da matriz elétrica brasileira – a frente das termelétricas a gás natural e biomassa. A pesquisa também mostra que a tecnologia soma 16,4 gigawatts de capacidade aplicada.


Agora, a potência instalada de energia solar no país só fica atrás da hídrica e da eólica.


A diferença para as fontes de gás natural e biomassa é pequena. Mas o que mais anima o setor é que, nos últimos dez anos, esse mercado só experimentou crescimento. Um avanço puxado, principalmente, pela geração de energia solar nas casas.


Muitas pessoas acabam optando pela instalação de placas solares para reduzir a conta de luz. Atualmente, 70% da energia solar produzida por aqui vem de pequenos sistemas instalados nos telhados das residências, comércios e propriedades rurais.


Segundo a vice-presidente da associação que representa o setor, outro motivo para o crescimento dessa modalidade foi o aumento de linhas de financiamento no país incentivando a geração de energia solar.


“Hoje são mais de cem linhas de financiamento disponíveis para o consumidor que quer gerar a própria energia. Algumas, inclusive, permitindo que ele troque a conta de luz dele pela parcela do financiamento, e as altas da conta de luz que a gente tem visto de maneira constante desde 2015”, explica Bárbara Rubim.


Outro fator também deve alavancar os números do setor ainda este ano: o marco legal da geração de energia solar.


Na prática, as empresas e consumidores que aderirem ao sistema de energia solar ainda em 2022 ficarão isentos de taxações previstas pela nova lei até 2045, ou seja pelos próximos 23 anos. A partir de 7 de janeiro do ano que vem, o consumidor que quiser gerar sua própria energia vai ser taxado.



Fonte: G1.