Assuntos relacionados a construção civil foram apresentados e debatidos durante o evento
A 9ª edição do Summit da Construção, organizado pelo Grupo Tribuna ocorreu nesta segunda-feira (4). No evento foram discutidos problemas, avanços e tendências para o setor da construção civil entre 2021 e 2022.
O destaque da primeira parte do encontro foi a palestra realizada pela economista chefe da Câmara Brasileira da Construção Civil (CBIC), Ieda Vasconcelos, onde diversos números relacionados ao tema foram mostrados e discutidos entre os presentes no local. Por conta da apresentação de ótimos conteúdos em esfera nacional, a introdução ao assunto acabou sendo citada por outros palestrantes durante o dia.
Dois pontos importantes observados por Ieda foram o baixo crescimento médio do PIB nos últimos anos (0,3 entre 2011 e 2020) e os grandes aumentos nos preços dos insumos para as obras serem realizadas, segundo ela, estes são os principais problemas atuais no ramo. Vale lembrar que o INCC de materiais e equipamentos valorizou cerca de 51,07% entre junho de 2020 e maio de 2022.
Ainda pela manhã houve o painel “Smart cities: mobilidade urbana e outros desafios” que abordou todo o conceito de cidade inteligente e das etapas para alcançarmos isso e uma palestra com Rodrigo Sgavioli, Head de Alocação e Fundos do Research da RNA INVEST, que ele falou sobre o mercado da construção civil na área de investimento.
Após um break para o almoço, o Summit da Construção retornou com o painel “Retrofit, como e quando fazer”, que mostrou situações reais onde a prática foi utilizada e beneficiou a todos, inclusive a população. Neste, o tema foi discutido por sócio- Maxime Barkatz, fundador da llion Partners e especializado na aquisição e reposicionamento de prédios antigos em São Paulo, Maria João Figueiredo, arquiteta da MMBB Escritório de Arquitetura de São Paulo e Gustavo Nunes, arquiteto da To Fix, de Santos.
Marcelo Gonçalves, sócio-consultor da Brain Inteligência Estratégica, realizou sua palestra em sequência e trouxe dados importantes para a construção civil na Baixada Santista. Como os 3.456 apartamentos lançados em Santos entre 2018 e 2022, divididos em 35 construções.
Deste número, apenas 26,9% estão em estoque atualmente, mostrando uma grande procura da população por novas casas. Todos os detalhes mostrados foram captados pela própria Brain em pesquisas de campo.
No último painel do dia, Leonardo Delfino e Manuel Farias Toledo falaram sobre Construtechs, que são startups que focam neste setor de obras.
Finalizando o evento, José Carlos Martins, presidente da CBIC, deu suas considerações sobre os temas e apresentou problemas e soluções para o setor durante este momento de instabilidade.
Fonte: G1.
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